Am G/B Am
Abre minha guarda no espanto
G/B C
com o susto que seja
G C E
que nem vento no palmeiral
Am G F
pra que eu desperte do sonho
G F G C E
que traz as lembranças da terra natal toda vez
Am G F
pra que eu despenque dos cantos
G F G C E
qual mais um azulejo colonial português
Am G/B Am
vem, arrebenta o acalanto
G/B C
que guarda minha noite
G C E
e protege os jardins e quintais
Am G F
salta do fundo do escuro
G F G C E
por cima dos muros, telhados, mirantes, portais
Am G F G F
rasga e arregala a cancela, escancara a janela
G C E Am
e guarda esse sonho pras noites de paz